Por Que Alguns Animais de Estimação Costumam se Afastar de Todos Quando Estão Próximos de Morrer?

Meu cachorro anterior ao Lampo, o atual, se chamava Zeca. Ele decidiu ser nosso cachorro, era da minha tia, mas gostava tão mais de ficar no meu apartamento do que no dela que ela nos “doou” o bichinho.

Zecão tinha um problema cardíaco congênito. Só podíamos retardar o desenvolvimento do problema (seu coração estava “inchando”), mas não curá-lo. Tratamos o bichinho por muitos anos (ele viveu treze). Em momento algum ele demonstrou fraqueza, o primeiro sintoma que diriam que teria quando o problema se agravasse. Na véspera de sua morte, sua respiração ficou acelerada, e só.

Não vou entrar nos detalhes do que foi feito no dia, seu veterinário foi bastante negligente e covarde, mas isto não vem ao caso. O que importa é que, logo após voltarmos da consulta, Zeca estava com muita dificuldade para andar. Não que estivesse com dor… Ele estava fraco, muito fraco.

Estava morrendo.

Difícil segurar as lágrimas ao escrever isto, mas eu o segui pela casa. Tinha acabado de dar o remédio que o veterinário receitou, então eu dizia a ele “Aguenta firme! O remédio vai fazer efeito, aguenta firme!”.

Ele me olhava, virava a cara e saía de perto. Queria ficar sozinho. Sabia que sua hora estava…