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O Que Um Amor Desastroso Pode Fazer Com A Alma De Um Homem — Segunda Parte
Caso ainda não tenha lido, recomendo que confira a primeira parte desta história.
Começamos, então, a ficar juntos escondidos, eu e minha amiguinha extrovertida da classe… Ela pegava ônibus em um ponto que ficava do outro lado do quarteirão da minha escola, então minha rotina passou a incluir acompanhá-la até lá e esperar o ônibus enquanto nos beijávamos. Muitas vezes deixamos o ônibus passar…
Ela ajudava o pai, que tinha uma empresa na época. Sempre fazia serviços de rua, visitava clientes, ia a bancos… Passei a ser assistente da assistente. Tudo era motivo para nos vermos.
Não preciso dizer que a coisa pegou fogo rápido, não?
Em pouco tempo tivemos uma oportunidade: minha casa ficaria vazia durante uma tarde inteira, tanto minha mãe quanto minha avó, que morava comigo naquela época, teriam que sair.
Era dia das crianças… Doze de outubro de 1987.
Minha avó, ao sair, falou para ela “Olha lá, hein? Não vai estuprar meu neto!”
Ela não foi ouvida.
Tive minha primeira vez em minha cama, no meu quarto. Não foi a primeira vez dela. Foi uma experiência fantástica… Transei com alguém de quem estava gostando. Não tinha mais como negar.
