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O Dia Em Que Só Reconheci Uma Garota Porque A Vi Nua
1992.
Saí da Pakalolo, loja que eu amava… Para trabalhar na Zoomp. O salário era três vezes maior, principal motivo para eu trocar de lojas, porque a Zoomp… Era longe (eu ia à pé até a Pakalolo, para ir à Zoomp precisava pegar ônibus), metida à besta (eu sempre estava à vontade na Pakalolo, na Zoomp me sentia um soldadinho) e não tinha a mulher que eu amava (minha ex-namorada, que ficou na Pakalolo, outro dos motivos que me fizeram mudar de loja).
Então eu não estava muito empolgado por ter mudado de emprego… Mas tudo bem. Precisava seguir a vida.
Entrei na enorme loja, pelo menos cinco vezes maior do que a Paka, e me apresentei ao caixa que me treinaria. Gunther era seu nome. Rapaz alto e magro, mais alto do que eu e mais magro, também. Gunther, simpaticíssimo, ambientou-me, apresentando o resto dos funcionários. Eram dois homens e uma garota. Todos muito sérios.
Caramba… Quantos homens! Deu saudade da Pakalolo, cheia de meninas que brincaram de jogar vôlei com o meu pobre coraçãozinho…
Mas, tudo bem. Lá estava eu em meu novo emprego, agora cercado por vários homens e UMA mulher. Seríssima.
O tempo passou e, na hora do almoço, entra a gerente. Mais duas horas e a turma da tarde começou a chegar. Duas meninas, não muito interessantes… “Ok, Juliano… Você está aqui para trabalhar, não para arrumar namoradas!”…
E ELA.