Member-only story
O Dia Em Que Eu Quase Matei Metade Da Plateia Da Minha Peça
E Morri Junto No Processo
Já contei em outra artigo aqui do Medium que, durante as gravações dA Casa das Sete Mulheres, em uma cena de batalha, eu e o figurante que lutava comigo caímos dentro de uma barraca — eu tropecei numa das hastes e caí sobre ele — no meio de uma intensa batalha. Como os dois estávamos exaustos, sugeri que ficássemos ali por alguns segundos, só para recuperar o fôlego — dentro da barraca a câmera não nos pegaria — até que senti cheiro de gasolina.
E me lembrei que o diretor havia avisado que algumas barracas explodiriam durante a cena.
Agarrei o figurante pelo colarinho e o arranquei de dentro da barraca… Que explodiu alguns segundos depois.
Seria uma morte ridícula… Mas pelo menos, eu apareceria no Jornal Nacional! Hahahaha!
Brincadeiras a parte, como já contei esta história anteriormente, vou narrar outra, esta ocorrida no teatro.
Quando fizemos Ensaio Sobre a Cegueira aqui em São Paulo, nosso cenógrafo desenhou uma enorme grade que deveria ser baixada na boca de cena para representar a prisão em que nossas personagens ficavam isoladas. Esta grade era, realmente, muito grande… Deveria ter uns quatro ou cinco metros de altura por sete de largura. É onde estou me apoiando na foto abaixo: