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Minha Psicoprima E As Chineladas De Carnaval
Os eventos que vou narrar aconteceram dois meses depois dos ocorridos neste artigo. Meu tio, coitado, emprestou-me novamente seu Pointer, após secar o carro numa estufa para tirar o cheiro deixado pela a água que entrou nele… (Curioso? Leia o artigo do link!). E eu fui passar o Carnaval novamente em Praia de Leste com meus primos.
Chegamos na semana anterior à festa, tínhamos muito tempo livre e pouca coisa para fazer. Nós, então, enchíamos o carro com as amigas da minha prima… E íamos para Caiobá, cidade vizinha à Praia de Leste, muito mais movimentada.
Fizemos isto na primeira noite. Chegamos lá, encontramos um barzinho, bebemos um pouco, olhamos o movimento e voltamos para Praia de Leste. Na ida — como queríamos chegar rápido — íamos pela estrada. Mas na volta, como não havia pressa, íamos pela Beira-Mar, tão longa quanto a estrada, mas cheia de lombadas e pessoas caminhando pelo asfalto.
Foi andando devagar entre um monte de gente bêbada voltando para suas casas que minha prima teve a ideia. Ela viu três garotos andando no mesmo sentido que nós (estavam à nossa frente, de costas para nós) e pediu:
PRIMA — (EMPOLGADÍSSIMA) Ju… Vai devagar e passa bem perto daquele piá!
EU — (JÁ CONHECIA AQUELE BRILHO NOS OLHOS) O que você vai aprontar…?
PRIMA — Vai, Ju! Você vai ver!
Reduzi a velocidade e me aproximei. Minha prima, que gracinha, loirinha de olhos azuis, carinha de anjo, meio…