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A “Carreirinha” E O Roupão Que Não Se Fechava
Quando eu tinha uns vinte anos, comecei a sair com uma garota que era interesseiríssima. Eu não sabia disto. Ela era muito bonita e adorava frequentar lugares caros, eu não tinha cacife para bancá-la. Numa noite, fomos a um barzinho, onde ela encontrou outra garota — esta, sim, a protagonista desta história. Minha amiga nos apresentou e foi pedir uma bebida, desapareceu no bar. Eu fiquei conversando com a outra garota. Falamos por alguns minutos, ela me contou que tinha vinte e nove anos (veeeeeeeeeelha, eu pensei), que tinha sido noiva de um jogador do São Paulo, mas agora estava solteira. Perguntou o que eu estava fazendo com a menina que eu levei até lá, já que ela era super interesseira (acho que já tinha notado que eu era um duro). Eu, na minha inocência, disse que não a achava interesseira… E a garota abriu o jogo comigo, dizendo que, logo quando as duas se encontraram — eu ainda estava distante — ela havia confidenciado que eu não pagava por todas as extravagâncias dela.
Fiquei mal… Eu não estava apaixonado nem nada pela menina, mas me senti usado. A outra garota, então, ficou ao meu lado, me consolando, dizendo que eu parecia ser um cara muito legal, que não era pra ficar pensando na menina que, afinal, não prestava. Enfim…
Conversamos, conversamos, conversamos. A nova garota era bacana, apesar de “velha” (quando eu me lembro que achava garotas de 29 anos velhas…). A interesseira desapareceu na balada. Por fim, acabei beijando a nova garota. Demos alguns amassos num canto do bar e ela me pediu…