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A Arte Perdida do Bombardeamento de Mergulho
Lá por 2005 um dos meus jogos favoritos era “Combat Flight Simulator”. Como o nome diz, ele recriava cenários da Segunda Guerra Mundial para você voar. Eu era bom com os caças, mas péssimo com os chamados “bombardeiros de mergulho”…
Então fui pesquisar sobre o assunto.
O grande problema de bombardear algum alvo é calcular o tempo e a distância que a bomba vai voar até chegar ao chão (ou ao navio, se for o caso). Bombardeiros “puros” voavam em linha reta, sem mudar a altitude, e soltavam sua carga de dezenas de bombas, formando “linhas” de solo bombardeado. Assim a chance de se atingir o alvo aumentava…
Mas e quando o alvo é um navio, e o bombardeiro decolou de um porta-aviões?
É óbvio que não dá para colocar um Boeing B-17 dentro de um porta-aviões… Bombardeiros “puros” são simplesmente grandes demais.
Então a solução foi criar bombardeiros que levavam poucas bombas, afinal os aviões tinham que ser menores.
E como assegurar-se de que as bombas atingiriam o alvo?
Fácil: mandavam os aviões descerem com as bombas o máximo possível, para soltá-las bem perto do alvo — com menores chances de errá-lo — e, depois, subir.
Isto era bem arriscado para os pilotos, que tinham que se aproximar bastante dos alvos… Mas aumentou tremendamente a precisão dos bombardeios.
O último bombardeiro de mergulho americano foi um avião chamado Grumman A-6E…